ADEGA CARTUXA
A produção iniciou em 1776 com o nome Cartuxa @adegacartuxa , alusão ao Mosteiro de Cartuxa (Monges Cartuxos).
No final do século XIX a família Eugênio de Almeida comprou a quinta e o herdeiro Vasco Maria Eugénio de Almeida iniciou a produção em 1963, ano da Fundação Eugênio de Almeida com a missão: “Fazer mais pelas pessoas, para mais pessoas”.
A fazenda é autossustentável, são 6 mil hectares de terras, dos quais 500 hectares de vinhas. Há produção de azeites, cereais, amêndoas, cortiça e criação de animais. Em 2020 a produção total foi de aproximadamente 5 milhões de garrafas.
Entre seus rótulos destacam-se Vinho de Talha (quinta do Valbom), Scala Coeli (início produção em 2005 – em homenagem aos monges Cartuxos. Apenas castas não autóctones, monocasta ou blend, 10.000 garrafas/ano. A estrela da casa Pera Manca tinto – castas aragonez e trincadeira das vinhas mais antigas da quinta com cerca de 60 anos. 18 a 24 meses de estágio em madeira 2014 (venda atual) – aprox. 20 mil garrafas produzidas, estágio em tonéis de 3000 litros durante 18 meses + 36 meses em garrafas, ou seja, no mínimo 5 anos evoluindo na adega antes de ser lançado ao mercado.
A produção do Pera Manca teve início em 1990 e a partir de então foram 16 colheitas: 1990, 1991, 1994, 1995, 1997, 1998, 2001, 2003, 2005, 2007, 2008, 2010, 2011, 2013, 2014 e 2015.
Nome remonta ao Século XV – a região de Évora era conhecida por Pera Manca “pedra que se movimenta”, devido às pedras graníticas arredondadas na região.
Marca “Pera Manca” pertencia à Casa José Soares, que produziu o vinho até 1920 e fechou com a devastação da filoxera e a morte de seu proprietário naquele ano. Em 1987, o herdeiro da Casa Soares, José António de Oliveira Soares, ofereceu gratuitamente a marca “Pêra-Manca” à Fundação Eugénio de Almeida, impondo apenas a condição de ter que ser engarrafado com o melhor vinho da fundação. Promessa cumprida!
A fundação adquiriu ainda em julho/2017 a TAPADA DO CHAVES, que conta com mais de um século de existência, localizada em Frangoneiro, arredores de Portalegre, na Serra de São Mamede, Alto Alentejo, composta por 32 hectares de vinhas das mais antigas do Alentejo. @vinhosdoalentejobrasil
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Texto: Sommelière Érika Éttori (@erikaettori).